Li esse poema a quase um ano atrás no blog Cultuar de uns caras da pesada e entre eles, meu amigo André Setti. Eu não conheço o dono do poema pessoalmente, como conheço o André, mas roubei o poema dele pra dividir aqui na Cidade. Roubar poema é como roubar uma fruta madura de uma árvore no quintal do vizinho...
VIOLENTAS MEMÓRIAS
Somos vulto
na cidade onde o tempo
perde-se em dor entre brumas.
Os passos se dispersam,
a cidade compõe
sua plena música.
Andamos violentas memórias
nas primaveras impróprias,
a Lua a nos dizer das distâncias.
E esquecemos as virtudes, às vezes,
na música dos passos,
até nos perdermos, inspirados.
Ribeiro Eiras
VIOLENTAS MEMÓRIAS
Somos vulto
na cidade onde o tempo
perde-se em dor entre brumas.
Os passos se dispersam,
a cidade compõe
sua plena música.
Andamos violentas memórias
nas primaveras impróprias,
a Lua a nos dizer das distâncias.
E esquecemos as virtudes, às vezes,
na música dos passos,
até nos perdermos, inspirados.
Ribeiro Eiras
1 Comments:
Pô cara! Essa sua frase sobre roubar o poema é tão original quanto o próprio poema bacana!
Que bom que gostou de "solitário infinito" manteremos contato! Abraço!
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