Resolvi dar uma olhada no blog de meu amigo André Setti (com link ao lado), pois já fazia um tempão que eu não aparecia por lá, e vi tantas ilustrações lindas, tantos quadros igualmente lindos. Os caras estão fazendo um trabalho muito interessante por lá.
Mas acabei lendo esse poema em especial. Me identifiquei e não pensei duas vezes em "roubá-lo" e dividir com você. É de Ribeiro Eiras, amigo e parceiro do André. Quem nunca viveu essa cena em filme diferente?
VIOLENTAS MEMÓRIAS
Somos vulto
na cidade onde o tempo
perde-se em dor entre brumas.
Os passos se dispersam,
a cidade compõe
sua plena música.
Andamos violentas memórias
nas primaveras impróprias,
a Lua a nos dizer das distâncias.
E esquecemos as virtudes, às vezes,
na música dos passos,
até nos perdermos, inspirados.
Ribeiro Eiras
Mas acabei lendo esse poema em especial. Me identifiquei e não pensei duas vezes em "roubá-lo" e dividir com você. É de Ribeiro Eiras, amigo e parceiro do André. Quem nunca viveu essa cena em filme diferente?
VIOLENTAS MEMÓRIAS
Somos vulto
na cidade onde o tempo
perde-se em dor entre brumas.
Os passos se dispersam,
a cidade compõe
sua plena música.
Andamos violentas memórias
nas primaveras impróprias,
a Lua a nos dizer das distâncias.
E esquecemos as virtudes, às vezes,
na música dos passos,
até nos perdermos, inspirados.
Ribeiro Eiras