Cidade Das Luzes Que Cegam

Blog de Vitor Novais, poemas, meus desenhos, e muito papo-furado. Seja bem-vindo.

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Um cara tranqüilo, que ama olhar tudo o que se move e tudo o que pára de se mover, para andar novamente. Eu mesmo paro para olhar o movimento das nuvens, dos carros e das formigas. Tudo que se move é vida, e o que pára nem sempre está morto. Você entendeu o que quero dizer?

sexta-feira, novembro 28, 2008

Radiohead no Brasil, aleluia!



Agora é pra valer, o Radiohead confirmou apresentação da sua nova turnê no Brasil, 20 de março de 2009 na Apoteose no Rio e 22 na Chácara do Jockey em São Paulo, para 30 mil pessoas, em um festival de música organizado pela Plan Music, Just a Fest. Duas atrações internacionais, não confirmadas ainda quais, devem completar o set de bandas, incluindo algumas nacionais. Os ingressos, no valor de R$ 200,00 (meia para estudantes).

A banda do Tom York eu gosto desde muito tempo e tenho um lance maluco com as músicas como a maioria dos fans, acredito. Ouvi o Radiohead pela primeira vez em meados de 1994. Creep foi o primeiro hit que conheci deles, e fiquei acordado duas madrugadas para gravar em uma fica K7 pra ouvir depois. Era assim que eu colecionava minhas músicas, gravando em fitas (pasme, ainda tenho essas fitas incluindo essa que tem Creep). Depois quando juntava uns trocados, quando sobrava, eu ia na galeria do Rock comprar os importados por que nem todas as novidades tinha por aqui. Comprei um exemplar do disco Pablo Honey, em CD na extinta loja Bizarre do Farinha, comprei muita coisa lá nos anos 90. Enfim, Jr e Rê que tal irmos ao Rio? Aqui vai ser fuego 30 mil pessoas em pé. Acho que no Rio pode rolar uma arquibancada.

segunda-feira, novembro 17, 2008

Don't Go Back To Rockville

Uma semana atrás exatamente, eu estava lá no Via Funchal vendo ao vivo uma das maiores bandas de rock da minha vida, o R.E.M., sim uma das maiores. Sempre, desde que me entendo por gente, gostei do som desses caras de Athens na Georgia, uma cidadezinha pequena de onde saiu também os B´52. Mas o fato é que estive no show do R.E.M. ao lado do Jr. e da Regiane, o casal mais rock´n´Roll que eu conheço. Já fomos juntos a grandes shows, Pearl Jam, U2, Midnight Oil e por ai vai... e agora, temos mais esse show para contar para os netinhos daqui a uns 50 anos, espero.



Fiquei impressionado com a qualidade de som, mas já me disseram que outros shows não tiveram a mesma sorte na casa, mas o R.E.M. deve agradecer ao Brett Eliason, o técnico de som que anda com eles e deve ter percebido alguma deficiência antes do público e arrumou a coisa e deixou um som realmente muito bom, eu reafirmo. Canções como Fall On Me, Orange Crush, Drive, Ignoreland, Man on the Moon e Everybody Hurts não ficaram de fora e as novas Living Well Is The Best Revenge, Man-Sized Wreath (video acima), Hollow Man e Supernatural Superserious também ganharam vida diante dos meus olhos e ouvidos, inacreditavelmente fiéis as gravações.



Michael Stipe é um caso a parte. No palco o cara é muito diferente do dos outros integrantes da banda, Mike Mills (baixo, piano e backing vocal) e Peter Buck (violões, guitarra e bandolins), Stipe é elétrico, versátil e hipnótico, ao contrário de seus colegas que são mais paradões. Ao meu lado havia algumas pessoas vidradas, não dançavam, nem pulavam, apenas observavam atônitas, num misto de incredulidade, assim como eu em alguns momentos. O show foi ganhando força à medida que avançava, Stipe agradecia, sorria, ele estava feliz com a vitória de Obama, seu candidato e compartilhou com a platéia sua opinião política sobre o candidato que segundo ele, deve restaurar os E.U.A.





R.E.M. é uma dessas bandas de estrada, da pra perceber o quando suas músicas são reais, o quanto soam bem ao vivo e o quanto eles são gratos por serem amados pelo seu público. Mike Mills assumiu o vocal na clássica (Don't Go Back To) Rockville, um dos pontos altos do show. Voltaram para o bis e voltamos a ficar loucos. Um show que não vou esquecer nunca mais, R.E.M. que já me acompanhou por viagens, por amores, pela vida...

quarta-feira, novembro 05, 2008

Quelqu'un m'a dit

Podem me chamar de piegas, eu não ligo. E tem mais, depois que eu conheci a música dessa mulher, descobri uma monte de coisa sobre ela. Além do quanto ela é bonita nos seus 40 anos e que ela já foi uma das modelos mais bem-sucedida no começo dos anos 80.

Estou falando de Carla Bruni, uma linda italiana e seu violão, sua voz suave tesuda, de cabelos longos e beleza estonteante, que foi criada na França e na Suiça, que tem um pai italiano radicado no Brasil. Ok, não vou biografar a vida da ex-modelo e compositora casada atualmente com o presidente da França, Nicolas Sarcozy, mas adianto que ela já "..trombou um Rolling Stone no Canada... (lembra do Hanoy Hanoy?)" e que da safra do Mick Jagger, ela é tão talentosa quanto Mariane Faithfull, que eu gosto muito também.



Foi uma descoberta facinante, pois gostei muito do vídeo da música que leva o título do disco "Quelqu'un m'a dit" que é bem simples, assim como a melodia, mas me pegou, pois esse sempre foi um tema que eu gostaria de explorar num filme; um romance que talvez preferiu morrer antes da vida, saca? E que a possibilidade da "chama" ainda acesa, seria um bom motivo para continuar aqui. A solidão, o grito sem voz, a chama na mão, o quarto escuro, o tempo no espelho, mais uma vez ele chama o nome dela e ela não o ouve... um desespero e a esperança. Dava um bom argumento, não?

E esses elementos estão presentes, muito bem filmados no vídeo de Bruni que tem a fotografia sutil, uma câmera contínua a lá Hitchcock e um vácuo entre os dois, janelas e o tempo acabando...

O video e a letra traduzida, afinal.. é em Francè.




Me disseram que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas se passam num momento como as rosas murcham.

Me disseram que o tempo que se vai é um bastardo

Que das nossas tristezas na realidade são aparências

Porém alguém me disse...


Que você ainda me amava,
Foi alguém que me disse que você ainda me amava
Será isso possível então?

Me disseram que o destino se diverte conosco
Que não nos dá nada e que promete tudo
Parece que a felicidade está no alcance de nossas mãos,
Então a gente estende a mão e se descobre tolo
Porém alguém me disse...

Que você ainda me amava,
Foi alguém que me disse que você ainda me amava
Será isso possível então?

Mas quem me disse que você sempre me amou?
Eu não recordo mais, estava atrasada na noite,
Eu ainda ouço a voz, mas eu não vejo mais seus traços
"ele amava você, isso é segredo, não lhe diga que eu disse a você"
Você vê alguém me disse...

Que você ainda me amava, me disseram isso realmente...
Que você ainda me amava, seria isso possível então?

Me disseram que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas se passam num momento como as rosas murcham.
Me disseram que o tempo que se vai é um bastardo
Que das nossas tristezas na realidade são aparências
Porém alguém me disse...

Que você ainda me amava,
Foi alguém que me disse que você ainda me amava
Será isso possível então?

segunda-feira, novembro 03, 2008

Come alive!!!


Ok, 2 meses e alguns dias de recesso, este blog volta a respirar. Confesso que eu estava sem muito pique e sem tempo pra escrever. E chega de ver a casa que nunca fica pronta do brother ai abaixo. Quer dizer, parece que ficou e está num repeteco dos infernos... Mas, teve gente que curtiu ver o Nils.
Estive de férias, Rio. Voltei. Antes trabalhei em dois making offs e ainda estou editando um deles. Vi filmes nas férias e fui padrinho de casamento da minha irmã Núbia. Certo, hoje ainda estou sem pique para começar a postar longos textos descrevendo algumas situações e resenhas de coisas que vi. Mas por essa semana, A Cidade das Luzes que Cegam, vão estar mais acesas, para que eu não apanhe da Geisa, rs.

That´s all for now, folks.